O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), afirmou estar “aliviado” com a delação de Ronnie Lessa à Polícia Federal sobre o assassinato de Marielle Franco. De acordo com o ex-policial militar e réu confesso, Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, foi um dos mandantes do crime que tirou a vida da vereadora e do motorista Anderson Gomes.
De acordo com a coluna Paulo Cappelli, do Metrópoles, para Bolsonaro, a delação encerra questionamentos sobre sua suposta participação do caso Marielle. “Para mim, é um alívio. Bota um ponto final nessa história. Em 2019, tentaram me vincular ao caso e me apontar como mandante do crime. Teve o tal do porteiro tentando vincular a mim [Lessa e Bolsonaro moravam no mesmo condomínio, na Barra da Tijuca, no Rio]. Eu estava na Arábia na ocasião e fui massacrado”.
“Não é porque o Domingos Brazão apoiou a Dilma ou porque o irmão dele me apoiou que qualquer um de nós tem algo a ver com o caso. O fato é que, se tivesse uma foto do Brazão com o meu adesivo no peito, seria um estardalhaço”, opinou Bolsonaro.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil