A AMB – Associação Baiana de Medicina e 12 Sociedades de Especialidade Médicas encaminharam carta à Coordenadora do Planserv ,Cristina Cardoso, com cópia para o Governador Rui Costa, denunciando que a política de “teto máximo orçamentário” nas despesas mensais do plano está limitando os serviços médicos prestados e comprometendo a assistência médica aos usuários. O portal Bahia Econômica teve acesso exclusivo a carta assinada pelo Presidente da AMB, Robson de Freitas Moura, que afirma que o contrato entre o plano e as clínicas médicas não prevê limitação de atendimento médico e que as novas regras foram tomadas de forma unilateral.
“As regras de atendimento divulgadas foram modificadas pelo Planserv de forma unilateral, revelando o objetivo único de reduzir custos, em detrimento da saúde dos seus usuários e a liberdade de atuação médica”, diz o documento. Segundo o ofício, o Planserv dá lucro e as contas do ano passado registraram um saldo positivos de R$ 147 milhões e portanto não se justifica a política de cotas e redução de custos e o prejuízo causado a milhares de usuários e dependentes.
“A restrição do número de consultas, exames complementares e cirurgias impostas pelo plano tem o potencial de trazer transtornos à população e compromete a qualidade da assistência prestada”, diz a manifestação. As associações reiteram que desejam continuar prestando serviços de assistência aos usuários, “mas querem fazê-lo com a qualidade que os servidores do Estado precisam e merecem”. Subscrita pelas principais sociedades médicas do estado, o oficio foi encaminhado ao Ministério Público e a Assembleia Legislativa.