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PREFEITURA GASTA R$ 45 MIL POR MÊS PARA RETIRAR PICHAÇÕES EM SALVADOR

LIZANDRA MUNIZ - 17/01/2024 15:02

Em média, as pichações de prédios, vias e equipamentos públicos tem custado, R$ 45 mil por mês aos cofres públicos de Salvador. A mais recente polêmica é a pichação feita por vendedores ambulantes nas calçadas da Barra e do Campo Grande para garantir um lugar no Carnaval. As equipes do Município estão realizando uma nova pintura nos locais para que estejam prontos para a folia. Pichação é crime e os trabalhadores que forem flagrados fazendo essa prática podem perder a licença.

São 3,4 mil vendedores ambulantes com isopor autorizados a trabalhar no Carnaval, e a festa terá 4,2 mil trabalhadores ao total. O titular da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Alexandre Tinoco, responsável pelo ordenamento da folia, explicou que as posições foram previamente estabelecidas e que o Município está disposto a rever posições, mas frisou que não será concedido o acúmulo de ambulantes no mesmo local para preservar as rotas de fuga.

“Pichação é crime, passível de condução a delegacia e tem pena de 3 meses até 1 ano de prisão, e multa. Além disso, não é uma garantia de que ele vai ficar naquele lugar (marcado no chão). Nossas equipes é que vão direcionar os ambulantes para os pontos. Sabemos que entre eles já existe um entendimento de onde cada um vai ficar e a gente acata isso, desde que não traga desordem”, explicou.

Há pichações desde a Barra até Ondina, e também no circuito do Campo Grande. A Prefeitura dividiu os trajetos em duas áreas e cada trabalhador escolheu em qual das áreas prefere ficar. Na Barra, o primeiro trecho vai do Largo do Farol até o Cristo, e o segundo, do Cristo até Ondina. No Campo Grande, o primeiro trecho vai do Largo do Campo Grande até a Piedade, e o segundo, da Piedade até a Praça Castro Alves. O secretário frisou que essa divisão deverá ser respeitada.

As pichações foram identificadas pelas equipes de fiscalização e a Secretaria Municipal de Manutenção (Seman) foi acionada para retirar as marcações. “Esse vandalismo com o patrimônio público pode configurar crime, ele (ambulante) pode ser conduzido para uma delegacia e responder processo. Além disso, ele poderá ter a licença cassada e ficar impedido de participar de outros processos de licenciamento”, explicou.

(Correios)

 

 

Foto: Divulgação/ Semop

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