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CHINA PERDEU O POSTO DE MAIOR EXPORTADORA PARA OS EUA. VEJA QUEM É O NOVO LÍDER E COMO ISSO PODE SER BOM PARA A BAHIA

Redação - 11/01/2024 17:00

A China perdeu em 2023 sua posição de maior exportadora para os EUA, que mantinha desde 2006. Ela foi superada pelo México, pois, com as tensões entre as duas maiores economias do mundo, houve reformulação das cadeias de fornecimento.

Os EUA têm diversificado cada vez mais seus fornecedores de produtos como os eletrônicos de consumo, para os quais dependiam fortemente da China. As compras de notebooks da China registraram uma queda de 30%, mas as do Vietnã quadruplicaram. Essa tendência tem sido estimulada pelo ofensiva do governo do presidente dos EUA, Joe Biden, a favor do “friendshoring” — uso de cadeias de fornecimento de países aliados.

O governo Biden estuda a possibilidade de impor novos aumentos de tarifas para veículos elétricos, equipamentos de energia solar e semicondutores menos avançados.

Isso pode ser bom para o Brasil, e para a Bahia, que vai fabricar carros elétricos da BYD e também tem vantagens competitivas nas áreas de energia solar e eólica, podendo se tornar uma plataforma de exportação.

Dados do Departamento de Comércio dos EUA mostram que as importações americanas de bens da China caíram mais de 20% entre janeiro e novembro de 2023, em comparação com igual período de 2022.

A reação das empresas chinesas tem sido mudar a forma como fazem negócios com os EUA, e algumas optaram por investir mais no México. Em 2022, a Hisense começou a produção em massa em uma fábrica de US$ 260 milhões que faz refrigeradores e outros eletrodomésticos para o mercado norte-americano. A fabricante de veículos JAC Motors instalou uma linha de montagem no México e a SAIC Motor também planeja construir uma fábrica no país.

O investimento estrangeiro direto chinês no México está crescendo, o que significa que fabricantes chineses abrem empresas lá para ajudar com a montagem final. Com informações do Valor Econômico.

Foto: Nelson Ching/Bloomberg

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