A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai entregar a proposta para o país sediar a do Mundo Feminina de Futebol em 2027 na próxima quinta-feira (7). Os candidatos vão entregar os livros de propostas em Zurique, na Suíça, mas a decisão só será revelada durante o Congresso da Fifa, no dia 8 de maio, na Tailândia.
Valesca Araújo, responsável pelo planejamento de infraestrutura e operações do evento, Manuela Biz, consultora de Comunicação, e Luiza Iglesias, diretora de arte e criadora da marca e identidade visual da campanha, vão até a Suíça concluir o trâmite.
“Pelas mãos de três mulheres, estamos levando à Fifa uma proposta que reflete a vontade de estabelecer a Copa do Mundo Feminina da Fifa como plataforma de desenvolvimento do futebol feminino em todas as suas camadas, desde a formação de jovens atletas e gestoras até a materialização de políticas de proteção dos direitos da mulher, dentro e fora do campo”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Ele ainda destacou que a infraestrutura montada para a Copa de 2014 possibilita que o evento ocorra no país. Valesca Araújo, que cuida do planejamento ligado à infraestrutura, comentou sobre a realização do evento, que terá como cidades sede na proposta Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
“Trabalhamos desde o início com a ideia de utilizar somente os palcos construídos ou reformados para a Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014, confirmando o legado daquela competição no desenvolvimento do esporte e como parte de um projeto de sustentabilidade ambiental e financeira. Também temos como objetivo envolver o continente sul-americano, por isso distribuímos os jogos em todas as regiões do Brasil, possibilitando que fãs de outros países possam também desfrutar de um momento único”, apontou Valesca.
O Brasil irá disputar com Estados Unidos e México, em candidatura dupla, e Alemanha, Bélgica e Holanda, que formam o trio europeu na disputa. A África do Sul saiu da disputa em novembro. As propostas serão avaliadas pela Fifa e, posteriormente, serão votadas no Congresso da Fifa.
FOTO: Staff Images Woman / CBF