As elevadas temperaturas registradas em diversas partes do globo podem se tornar ainda mais extremas, chegando quase 3 graus Celsius (ºC) acima da temperatura observada no período pré-industrial.
Segundo com o Relatório Anual de Lacuna de Emissões 2023, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), as metas previstas no Acordo de Paris estão cada vez mais difíceis de serem atingidas.
O problema é que em vez de reduzir, as emissões globais aumentaram 1,2% de 2021 a 2022, “atingindo um novo recorde de 57,4 gigatoneladas de Dióxido de Carbono”, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (20). Cada gigatonelada é 1 bilhão de toneladas.
A Organização das Nações Unidas (ONU) destaca que até o início de outubro de 2023, foram registrados 86 dias tiveram temperaturas 1,5°C acima dos níveis pré-industriais e que setembro foi registado o mês mais quente, com temperaturas médias globais 1,8°C acima dos níveis pré-industriais.
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