O dólar interrompeu uma sequência de quatro sessões de queda e fechou a sexta-feira (13) em alta ante o real, com as cotações reagindo aos dados de inflação divulgados nos EUA na véspera e ao avanço da moeda norte-americana no exterior, em meio à escalada do conflito entre Israel e Hamas no Oriente Médio.
O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0888 reais na venda, em alta de 0,76%. No acumulado da semana, a moeda americana recuou 1,42%.
Na B3, às 17:17 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,66%, a 5,0975 reais.
Na quinta-feira, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,4% em setembro, com avanços surpreendentes nos custos de aluguel e de gasolina. O resultado ficou acima da expectativa de elevação de 0,3% da pesquisa da Reuters com economistas.
O número, que sugere uma inflação ainda pressionada nos EUA, elevou as apostas de que o Federal Reserve poderá aumentar sua taxa básica de juros mais uma vez ainda em 2023, o que deu força ao dólar ante outras divisas na sessão de quinta-feira.
Como os mercados estavam fechados no Brasil na quinta-feira, em função do feriado, os ajustes de preços ocorreram nesta sexta-feira. O dólar à vista chegou a oscilar em baixa ante o real, marcando a cotação mínima de 5,0440 reais (-0,12%) às 10h52, mas esteve na maior parte do dia no território positivo.
No Brasil, a sessão desta sexta-feira também foi atípica, com liquidez reduzida, o que contribuiu para oscilações mais intensas à tarde: o dólar à vista marcou a cotação máxima de 5,1024 reais (+1,03%) às 15h47.
No exterior, o dólar se mantinha em alta ante as moedas fortes e em relação a boa parte das demais divisas no fim da tarde.
Às 17:17 (de Brasília), o índice do dólar subia 0,15%, a 106,670.
Pela manhã, o BC vendeu 12.850 contratos do total de 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de dezembro.
Com informações da Reuters
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