A influenciadora digital Mia Khalifa, 30, foi demitida após comemorar os ataques do grupo extremista Hamas a Israel no sábado passado(7)
A modelo Mia Khalifa, libanesa que se tornou conhecida no Brasil em 2021, após virar meme durante a CPI da Covid foi demitida da empresa Red Light Holland por declarar apoio ao povo palestino em meio à guerra com Israel.
Mia comparou a imagem de terroristas em Israel a um quadro renascentista. Além disso, pediu aos extremistas do Hamas que virassem os telefones e filmassem os vídeos dos conflitos na horizontal.
“Eu só quero ter certeza de que haverá imagens em 4K do meu povo quebrando as paredes da prisão ao ar livre em que foram forçados a sair de suas casas, para que tenhamos boas opções para os livros de história que escrevem sobre como eles se libertaram do apartheid”, disse ela.
Não obstante, ela ainda criticou a empresária e socialite Kylie Jenner, que prestou apoio a Israel em sua conta do Instagram: “Se existir jornalismo verdadeiro, a próxima pessoa a falar com Kylie Jenner pedirá sua opinião sobre as tensões geopolíticas no Oriente Médio e não perderá o contato visual até que ela consiga juntar uma frase coerente, já que ela deseja tanto tomar uma posição diante de seus 400 milhões de seguidores”, escreveu. Porém, horas depois, a publicação foi apagada.
O seu chefe fez questão de se pronunciar publicamente nas redes sociais, Todd Shapiro disse em seu Twitter/X :”Considere-se demitida imediatamente. Simplesmente nojenta. Por favor, evolua e se torne um ser humano melhor. O fato de você tolerar a morte, a violação da vida, os espancamentos e a tomada de reféns é verdadeiramente nojento. Nenhuma palavra pode explicar sua ignorância”.
Influenciadora digital e produtora de conteúdo em plataformas eróticas com o Onlyfans, Mia Khalifa atuava como consultora da Red Light Holland, empresa especializada na produção e comercialização de cogumelos alucinógenos (ou “mágicos”, como se diz por lá) legalizados no país europeu.
Foto/Reprodução: Instagram
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