Com problemas estruturais desde do ano de 2022, (Veja aqui), a livraria Saraiva demitiu todos os funcionários de suas lojas físicas e passará a operar apenas como site de e-commerce. A informação foi publicada pela coluna Capital do Jornal O Globo. O corte parece ser o desfecho da crise de um modelo que apostava em megastores e na venda de eletrônicos. A informação sobre os cortes foi inicialmente publicada pelo site especializado PublishNews.
A Saraiva vinha fechando lojas em ritmo acelerado nos últimos meses — desde meados de junho, foram pelo menos 30 — e mantinha apenas cinco livrarias abertas. Essas unidades ficam em São Paulo (4) e em Campo Grande. De acordo com denúncias feitas pela ex-conselheira fiscal Francine Bruscato, que renunciou ao cargo esta semana, a companhia não vinha pagando verbas rescisórias de trabalhadores demitidos com o fechamento de lojas.
A demissão em massa ocorre às vésperas de uma assembléia em que será votada uma mudança societária no negócio, convertendo ações preferenciais (sem voto) em ações ordinárias (com voto).
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