A Assembleia Legislativa (ALBA) recebeu indicação endereçada ao governador Jerônimo Rodrigues, de autoria do deputado Hilton Coelho (PSOL) solicitando que o governador Jerônimo Rodrigues encaminhe projeto de lei para o Poder Legislativo ampliando a contribuição do Poder Público para o Planserv (Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos) para o percentual de 5% da remuneração integral mensal dos servidores ativos, inativos, e pensionistas dos beneficiários do sistema assistencial.
“O Planserv há anos tem sido alvo constante de reclamações dos seus beneficiários, com denúncias que relatam descaso e sucateamento dos serviços prestados. São recorrentes as denúncias de trabalhadoras e trabalhadores que pagam pelo plano de saúde e, no momento que necessitam da contrapartida, têm suas demandas negadas ou mal atendidas. Os usuários denunciam a precarização do atendimento, o descredenciamento de clínicas, a falta de estrutura para a realização de exames e consultas no interior do estado e a queda do percentual disponibilizado no orçamento estadual, pontos que impactam negativamente a saúde e o bolso do funcionalismo público estadual”, afirma Hilton Coelho.
O deputado ainda acrescenta que “no interior da Bahia, a maioria das cidades não tem credenciamento de clínicas e hospitais que atendam pelo Planserv, deixando os beneficiários sem acesso ao sistema de saúde pelo qual contribuem, ou obrigando-os a se deslocarem de suas cidades”.
“Com o atual governo, a situação segue se agravando. Os servidores públicos afirmam que os hospitais credenciados estão negando atendimento aos associados, médicos alegam falta de pagamento e as clínicas estão suspendendo terapias e consultas agendadas. Se já não bastasse o reajuste salarial de apenas 4% ao funcionalismo público, imposto sem negociação com as representações sindicais, foi aprovado em maio deste ano o aumento da contribuição do funcionalismo, com um reajuste de até 8%, mesmo diante das contínuas denúncias relacionadas à qualidade dos serviços prestados. Mesmo o aumento da contribuição do Estado de 2% para 2,5% sobre a folha dos beneficiários do plano não é suficiente para cobrir as despesas com a saúde do servidor”, finalizou o parlamentar.
Foto: Divulgação / Psol