Representantes de 15% da população brasileira, os idosos vêm ganhado espaço no mercado de trabalho. O etarismo ainda é notado, pois, de acordo com o Índice Brasileiro de Geografia e Estatística, a taxa de desemprego para a população a partir de 40 anos ficou em 9,5%, no primeiro trimestre de 2023.
No entanto, segundo levantamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o número de trabalhadores acima de 50 anos dobrou no país, entre os anos de 2006 e 2021, de 4,4 milhões para 9,6 milhões de pessoas. Se em 2006 os trabalhadores 50+ ocupavam apenas 12,6% das vagas de emprego, em 2021, esse percentual subiu para 19,1%.
No entanto, de acordo com a Adecco, o cenário que tende a mudar, uma vez que a projeção é de que mais da metade da força de trabalho no país seja formada por pessoas com mais de 45 anos até 2040.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão de pesquisas ligado ao Governo Federal, a projeção é de que mais da metade da força de trabalho no país seja formada por pessoas com mais de 45 anos até 2040.
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