Após três anos de alta, o Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA) apontou deflação de 1,24% no custo da construção baiana, em junho. Alexandre Landim, presidente da entidade, afirma que a Bahia está em fase de conclusão de obras, o que resultou na desaceleração do setor.
Segundo Landim, a deflação é o reflexo do princípio da economia entre oferta e procura, além disso a cadeia de suprimentos está estabilizada pós-pandemia, com as fábricas em pleno vapor e logística reestruturada.
“A alta no custo dos insumos básicos foi o maior problema enfrentado pela indústria da construção no pós-pandemia e após três anos estamos constatando a queda no valor dos materiais de construção”, pontua o presidente do Sinduscon-BA.
Tabela com a evolução no Custo Unitário Básico da Construção – Créditos: Sinduscon-BA
A entidade aponta três grandes vetores da construção, sendo eles os de obras públicas, de habitação de interesse social e do mercado imobiliário. Os canteiros de obras públicas se encerraram a maioria deles, sendo visto o número de escolas públicas e outros equipamentos de interesse social que foram entregues.
Já as obras imobiliárias estão na fase de entrega das obras vendidas na pandemia. O Sinduscon-BA afirma ter boas expectativas com a retomada do programa Minha Casa Minha Vida.
Foto: Drazen_/iStock
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