O empresário Emílio Odebrecht, patriarca do grupo que leva o seu sobrenome, isentou o filho Marcelo de ter responsabilidade nas obras do sítio Santa Bárbara, em Atibaia, interior de São Paulo, mas afirmou, em declaração escrita apresentada ao juiz Sérgio Moro, que ele próprio tinha ‘contatos diretos’ com o ex-presidente Lula.
Já Marcelo tinha apenas ligação com os ex-ministros Antônio Palocci e Guido Mantega, interlocutores do petista para pleitos da construtora. “A relação pessoal com Lula sempre foi minha no âmbito da Odebrecht, e assim continuou a ser mesmo depois que Marcelo assumiu a presidência da holding. Antonio Palocci e Guido Mantega foram indicados por Lula, a mim, principalmente o primeiro, como seus interlocutores com Marcelo sobre arrecadação de campanha para o PT, conforme narrei em meus relatos”, falou, de acordo com o Estadão.