15% dos 2,7 mil observados pela Defesa Civil de Salvador (Codesal) correm risco de desabamento ou de sofrerem com algum tipo de incêndio.
O projeto Casarões, desenvolvido pela Defesa Civil de Salvador (Codesal), conseguiu mapear mais de 2,7 mil imóveis em toda a cidade de Salvador. A maior parte deles encontram-se no Pelourinho, Comércio, Santo Antônio, Barbalho, Soledade, Barroquinha, Baixa dos Sapateiros e Saúde, regiões que compõem os centros histórico e antigo da capital baiana. Essas são regiões que demandam mais atenção, por abrigarem construções em situação de abandono, sendo que 15% desse número total possui um risco alto e muito alto para sofrerem com algum tipo de desabamento ou incêndio.
Esse diagnóstico é feito através de vistorias técnicas, que avaliam os casarões cujas estruturas oferecem algum tipo de ameaça. Na última quinta (1º), os técnicos estiveram na Rua 3 de Maio, no Pelourinho, verificando a situação de alguns dos imóveis. Quando alguma situação supracitada é constatada, a Codesal encaminha relatório a órgãos responsáveis pela manutenção do patrimônio cultural, caso os imóveis estejam situados em áreas tombadas.
Com um novo tipo abordagem, o órgão passou a levantar todos os casarões por logradouros, bem como os inseridos nas poligonais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), com o intuito de realizar uma ampliação nos diagnósticos dos imóveis na capital baiana, e, consequentemente, conseguir promover um maior e melhor monitoramento das edificações dessas regiões.
Foto: Jefferson Peixoto/Secom