Através de suas redes socais, o presidente da Petrobras apresentou pedido para exploração de petróleo na bacia da foz do Amazonas.
Jean Paul Prates explicou que a estatal estima que área de exploração na região pode render 14 bilhões de barris de petróleo. Mas o Ibama rejeitou o pedido. O órgão entendeu que o pedido de licença não continha garantias para atendimentos à fauna em possíveis acidentes com o derramamento de óleo. Outro ponto destacado seriam lacunas quanto a previsão de impactos da atividade em três terras indígenas em Oiapoque.
Setores do governo, como o Ministério de Minas e Energia, insistem na exploração da área. Na terça-feira (23), uma reunião no Palácio do Planalto envolveu representantes do Ibama, do Ministério de Minas e Energia e do Meio Ambiente para tratar do tema. “Conforme acordado na reunião de 3aF [terça-feira] sobre questões ambientais relativas à Margem Equatorial, reapresentamos há pouco pedido de retomada do processo de licenciamento da perfuração do poço Morpho 1-APS-57 no setor Amapá Águas Profundas da bacia sedimentar marítima denominada ‘Foz do Amazonas’”, escreveu o executivo.
Foto: Divulgação/Funai