Atualmente, a Bahia é o terceiro maior produtor mineral e também o terceiro maior arrecadador de CFEM
O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) divulgou nesta quinta (27), que o setor mineral baiano faturou R$ 2,6 bilhões entre janeiro e março de 2023, representando um avanço de 15% frente ao mesmo período em 2022 e 7% em relação ao trimestre anterior. Responsáveis por 65% da produção do estado no 1º trimestre, os segmentos de ouro, níquel e cobre puxaram essa alta.
De acordo com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), o estado foi o único no primeiro trimestre a crescer nos dois comparativos. Atualmente, a Bahia é o terceiro maior produtor mineral e também o terceiro maior arrecadador de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral). Perde apenas para Minas e Pará.
Nos três primeiros meses do ano, Itagibá, Jacobina e Jaguarari foram as cidades que lideraram com as maiores cotas de CFEM do estado. O IBRAM coloca a Bahia também como terceiro estado em investimentos. A expectativa é que sejam alocados no estado, até 2027, mais de US$ 10 Bilhões de dólares – mais de 23% de todo o investimento em mineração que será realizado no país durante esse período.
Para o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, a mineração “está presente em mais da metade dos municípios baianos e tem papel fundamental para o crescimento do estado. As cidades onde estão situadas as empresas são beneficiadas tanto com o dinheiro da CFEM que retorna para o município, quanto pelos empregos gerados, que normalmente pagam três vezes a mais do que em outros setores, beneficiando toda a economia da região”.
Foto: Mateus Pereira/GOV-BA