A crise econômica atingiu o setor de saúde no Brasil e de tal modo que está estimulando a fusão e a parceria de segmentos que antes estavam em lados opostos.
O problema é que há uma pressão da inflação e margens apertadas no setor todo, portanto, a saída é trabalhar em conjunto.
Em Salvador, a Unimed Nacional acertou que vai direcionar 90% dos atendimentos ambulatoriais de pacientes com câncer para as unidades da Oncoclínicas. É uma verticalização, mas a Unimed afirma que não, pois as unidades continuam atendendo outras operadoras. E o Hermes Pardini assumiu a anatomia patológica do Hospital Teresa De Lisieux em Salvador.
Já a rede mineira Mater Dei, que no ano passado inaugurou um hospital em Salvador com investimento de R$ 500 milhões, fez um trabalho intenso com operadoras para conseguir o atual patamar de 400 mil usuários de convênio médico autorizados a usar sua estrutura.
As operadoras saem beneficiadas por esses acordos, uma vez que negociam uma tabela de preços diferenciada e podem criar planos de saúde com uma rede mais restrita.
Além disso, a taxa de juros elevada dificulta a contratação de financiamentos para bancar novos empreendimentos. E de outro, as altas taxas de sinistralidade – indicador que mede o percentual da receita dos convênios médicos que é revertido para pagar os procedimentos feitos por seus usuários – faz as operadoras evitarem credenciar novos estabelecimentos de saúde. Com informações de várias fontes, inclusive o jornal Valor Econômico.
Veja algumas parcerias: