O Ilê Ayê foi a banda escolhida para tocar no lançamento dos 474 anos de Salvador.O evento, que faz incentivo ao Black Money, é fruto da parceria entre o Movimento Salvador Capital Afro e o Salvador Shopping e acontece de 15 a 31 de março, no centro de compras.
A programação, que integra as celebrações do aniversário de Salvador, tem expectativa de atrair cerca de 10 mil pessoas e obter uma movimentação financeira de aproximadamente R$ 250 mil reais. Para isso, inclui atrações musicais e performáticas na Praça Central (piso L1) do shopping. Por lá, a primeira grande referência musical a passar foi o Ilê Ayê, que deu boas-vindas ao festival animando e atraindo olhares admirados de quem passeava no local.
A professora aposentada Suelene Guimarães, 63, estava com a neta de colo quando ouviu as batidas do Ilê. Ela não resistiu e resolveu parar para contemplar. “O que mais chamou a minha atenção foi a banda. Dançamos com o Ilê Aiyê e admiramos bastante. Foi muito lindo”, elogiou. Contudo, além do Ilê Ayê, Suelene também ficou inclinada a levar um dos produtos na exposição. A variedade fazia os olhos saltarem: havia estandes nos segmentos de moda, acessórios, cosméticos e artes. E o diferencial é que toda a comercialização de produtos e serviços foi fornecida por afroempreendedores participantes da plataforma online AfroBiz Salvador, projeto da Prefeitura de fortalecimento da indústria criativa afro da cidade.
Para o comunicador e artesão Samuel Barbosa, o Festival Salvador representa uma grande oportunidade, assim como o AfroBiz Salvador. Ele, que criou o Studio B – Artesanato brasileiro, conta que foi no luto pela morte da mãe que teve contato com a arteterapia e descobriu seu talento para desenho. O talento virou negócio e Samuel encontrou casualmente, em uma feira, a chance de fazer parte da AfroBiz. Desde então, ele tem o suporte da plataforma para capacitação e consultoria, bem como indicações de vendas.
Fonte: Correio
Foto: (Foto: Marina Silva/CORREIO)