Com um crescimento de 200% durante a pandemia a startup baiana MyCond, de soluções tecnológicas condominiais, está sendo destaque nacional.
A startup que já compete no mercado nacional e até internacional, teve a primeira rodada de investimento em 2020, com um grupo de 9 investidores liderados na rodada por Bruno Andrade e Cezar Almeida, que acreditaram no negócio e ajudaram a empresa a crescer em plena pandemia.
Para Bruno Andrade, a experiência de Ana Rita, CEO MyCond, o levou a apostar no negócio. “A decisão de investir na Mycond foi baseada na founder. Ana Rita já tinha um excelente track record profissional e não estava brincando de empreender. Sem sombra de dúvidas, ela foi a founder mais experiente que encontrei na Bahia. A Mycond foi a primeira startup que eu investi diretamente e acertei”, celebrou.
O investidor Cezar Almeida também investiu na empresa por causa do talento de Ana Rita Oliveira, e sua capacidade de realizar e tirar as ideias do papel. Para ele, as startups baianas têm muito espaço para crescer, graças ao campo imenso de talentos, a exemplo da própria CEO MyCond. “O crescimento vai acontecer se a gente conseguir que as pessoas tenham acesso a recursos, e principalmente a ousadia de pensar ideias que levem solução para esse mercado promissor. É preciso ainda apoio principalmente na parte da educação e na formação de mão de obra técnica e qualificada”, pontuou.
Agora em 2023, a MyCond entra em nova rodada de investimento, desta vez junto à empresa Lighthouse Investimentos. “Estamos muito felizes com essa parceria. Foram meses de negociação e estamos bem alinhados em relação aos nossos objetivos. Além do investimento financeiro, estamos sendo apoiados tecnicamente pela empresa, que não mede esforços para nos ajudar a alcançar o sucesso deste projeto”, celebrou a CEO MyCond, Ana Rita Oliveira.
“Enxergamos que a Mycond pode se tornar uma das principais soluções de gestão condominial brasileira, funcionando como um hub de serviços/produtos com foco no condomínio e seus moradores. Ana Rita tem experiência e capacidade de execução que podem levar a Mycond para esse novo patamar”, destacou o investidor da Lighthouse, Gustavo Menezes.
O empresário também diz acreditar no mercado de startups da Bahia, não à toa investe em dezenas de empresas de diversos segmentos no estado. “Acreditamos bastante nos mercados periféricos e nas oportunidades que podem existir, em função de uma alta concentração e competição no eixo sul – sudeste. Escolhemos a Bahia para ser nossa base na criação de um ecossistema de inovação muito atrelado à presença física em hubs proprietários, como Hub Salvador, e parceiros e percebemos nestes últimos anos um amadurecimento na Bahia, com mais e melhores startups e founders”, explicou.
Com a chegada do novo aporte a MyCond já projeta outro crescimento de 200% nos próximos 2 anos. Atualmente a empresa se destaca pelo excelente atendimento ao cliente. Os números provam a satisfação, já que entre os aplicativos condominiais, a startup baiana possui a maior pontuação na Apple e Play Store e maior NPS do setor: 90. Para as startups que buscam investimento, Gustavo Menezes afirma não existir receita de bolo.
Segundo ele, o importante é pesquisar e estudar muito as opções de investimento para o estágio dela e o que cada pessoa ou instituição tem como tese e premissas para realizar o investimento, assim como para gestão de todo ciclo pós rodada. “O ideal é que seja um processo de escolha mútua”, revelou. Para 2023 Cezar Almeida afirma que o mercado de investimento em startups está mais criterioso e cético em relação às valuations dessas empresas, mas mesmo assim, ele não acredita que vá faltar recursos para startups nem esse ano, nem em nenhum outro, já que para o investidor, “boas ideias que resolvam problemas da sociedade, que sejam escaláveis, que consigam trazer uma grande base de cliente com velocidade, sempre terão espaço e investidores dispostos a investir e arriscar”, finalizou o empresário.
Foto: divulgação
Fonte: assessoria
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