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VÍRUS INTERCEPTA TRANSFERÊNCIAS VIA PIX; VEJA COMO FUNCIONA

Tácio Caldas - 03/03/2023 15:47 - Atualizado 03/03/2023

O Malware BrasDex não explora falhas do PIX ou dos aplicativos dos bancos, mas sim dos usuários, podendo até alterar valores e o destinatário.

Um malware é um tipo de vírus que, neste caso, se instala em celulares Android e tem atacado clientes dos principais bancos brasileiros, como Bradesco, Caixa, Itaú e NuBank, por exemplo, além de agir também na corretora de criptoativos Binance.

O BrasDex age na interceptação das transferências via PIX feita pelos aplicativos das intituições financeiras alterando, inclusive, quem vai receber o dinheiro e o valor que será enviado. Este vírus não ataca o sistema do PIX em si ou o próprio aplicativo dos bancos, mas sim os erros dos usuários desses aplicativos que mesmo sem saber, por vezes, autoriza a instalação do malware voluntariamente e dá acesso total ao aparelho.

Isto também pode acontecer por brechas na segurança do sistema operacional Android. Este malware foi descoberto por uma empresa de cibersegurança em dezembro de 2022 quando já haviam sido realizados ataques a mais de mil pessoas, o que gerou prejuízos na casa dos milhares de reais — o valor exato não foi revelado —.

Mas quais são os bancos alvo do Malware BrasDex? Segundo a empresa de cibersegurança, o malware pode interceptar transferências do Banco do Brasil, Original, Binance, Bradesco, Caixa, Inter, Itaú, NuBank, PicPay e Santander.

Dito isto, como o vírus não ataca os sistemas dos bancos, mas sim questões ligadas ao usuário, é importante que as pessoas fiquem atentas à lentidão em qualquer transação, em especial no ato de carregar o sistema para liberação com senha.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasi

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