O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) se reúne hoje com servidores federais para debater a proposta de reajuste. Titular da pasta, a ministra Esther Dweck já afirmou que a expectativa é de que os novos valores, com aumento de até 9%, sejam colocados em prática até abril.
Os salários dos servidores federais, segundo o Metropóles, estão congelados há seis anos. Ao longo da pandemia de Covid-19, uma lei manteve os vencimentos de 2020 e 2021, mas algumas categorias estão sem reajustes desde 2017. Mesmo com o reajuste, o valor ficará abaixo do desejado pela categoria para compensar a defasagem registrada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A verba para o reajuste dos servidores do Executivo já está prevista na Lei Orçamentária de 2023 (LOA 23), não gerando novos gastos, além dos já previstos, para o governo federal. “A nossa expectativa é a de aumentar este percentual de 9% e conquistarmos um aumento nos valores dos benefícios. Afinal, estamos sem reposição salarial desde o governo Dilma [Rousseff]. O importante é que está havendo, por parte deste governo, o reconhecimento das nossas perdas e a disposição em sentar para negociar”, ressaltou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).
Em ofício protocolado no início de janeiro, os servidores reivindicam reajuste salarial de 26,94% e aumento nos valores de benefícios. O valor corresponde, de acordo com a categoria, com os quatro anos sem reajuste pela inflação no governo Bolsonaro. Além disso, parte importante das negociações do grupo é também a revogação de medidas apresentadas pelo ex-presidente que atingiram o funcionalismo público.
As informações são do portal Metrópoles
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado