O deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB) foi entrevistado hoje pela Rádio Metrópole e disse que se “incomoda” com as acusações contra a mãe, Marluce Vieira Lima. Ela, o deputado e o irmão do parlamentar, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), viraram réus por decisão do Supremo Tribunal Federal no escândalo das malas.
“Quem conhece dona Marluce com toda certeza não acredita nisso. Uma senhora de 80 anos que praticamente não se locomove, vai poder cometer qualquer coisa? Me perdoe. […] O que me incomoda mais é envolver minha mãe nisso. Vou pra cima. Minha mãe é uma guerreira. A orientação que ela dá, como mãe, é siga em frente: ‘vocês sabem quem são, continuem me dando orgulho’. Quem quiser que acredite”, afirmou o emedebista.
Lúcio defendeu, ainda, o irmão, que está preso na Papuda, em Brasília. “Em tese ele é ficha limpa, porque não foi condenado. Temos que aguardar”, pontuou. O deputado questionou também se o prefeito ACM Neto (DEM) “forçou a barra” ao chorar quando anunciou, no dia 6 de abril, que não seria candidato a governador da Bahia na eleição deste ano.
A indagação ocorreu após o parlamentar ser lembrado de que o democrata atribuiu a renúncia da postulação a crise do MDB, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo. Para o emedebista, a fala do democrata soteropolitano “escapuliu” e foi uma justificativa por um “discurso nacional”. Lúcio fez questão de ressaltar ainda que permanece “amigo” do prefeito. Sobre a debandada de deputados do MDB, o deputado minimizou.
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