Conforme adiantou o portal Bahia Econômica ( veja aqui ) a paralisação das atividades em campus maduros de petróleo na Bahia pela Agência Nacional de Petróleo, pode afetar diretamente a Bahia na sua economia.
Na quarta feira (18/01) o governador Jerônimo Rodrigues se reuniU com o Diretor-Geral da ANP, Rodolfo Saboia, a Diretora Symone Araújo reuniram-se para discutir os impactos da parada do Polo Bahia Terra e as ações necessárias para o retorno rápido e seguro de sua produção.
As instalações do polo foram interditadas pela Agência por motivos de segurança. Na última semana, a Diretoria Colegiada da ANP já havia decidido criar um grupo de trabalho para monitorar a situação do Polo Bahia Terra e articular as ações necessárias à retomada gradual e completa de sua produção. São 37 poços que já tiveram as atividades paralisadas de um total de 37.
São mais de 4 mil empregos diretos que estão sendo colocados em risco com a paralisação das atividades. A paralisação pode resultar na perda de R$ 4,5 bilhões/ano em faturamento bruto e vai desempregar 4.500 pessoas, segundo informações do Sindpetro. A medida afeta diretamente a economia baiana e além do desemprego e da perda de receita pelos municípios prejudicará a indústria baiana, pois várias empresas se abastecem com a produção do polo.
O governador se reuniu com o Sindicato dos Petroleiros da Bahia – Sindipetro e solicitou informações técnicas para que o governo possa adotar medidas jurisdicionais. Ontem (19/10) estava previsto também uma reunião do diretor da ANP, Almirante Saboia, com a comissão de óleo e gás da Federação das Indústrias do Estado da Bahia – FIEB
O Polo está sendo negociado pela Petrobras com um consórcio formado pela Eneva e PetroRecôncavo, dentro do plano de desinvestimentos da Petrobras feito pelo governo anterior.
Atualizada às 13:30
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