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VESTUÁRIO TORNOU-SE, EM OUTUBRO, ATIVIDADE QUE MAIS CONTRIBUIU PARA RECUO GERAL DO VAREJO BAIANO

Redação - 08/12/2022 13:34 - Atualizado 08/12/2022

Em outubro de 2022, a queda geral das vendas do comércio na Bahia (-1,6%), frente ao mesmo mês do ano passado, foi concentrada em três das oito atividades do varejo restrito – que exclui automóveis e material de construção.

Pela primeira vez depois de 14 meses, a maior queda e o maior impacto negativo no resultado geral do varejo baiano não vieram dos móveis e eletrodomésticos, mas do segmento de tecidos, vestuário e calçados (-18,3%), cujas vendas mostraram o quarto recuo consecutivo.

Em seguida vieram os outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,9%), cujas vendas caem seguidamente desde abril. Esse segmento reúne lojas de departamento e grandes varejistas on-line. As vendas de móveis e eletrodomésticos (-4,3%) continuaram em queda, mostrando o 16o resultado negativo consecutivo (recuam desde julho de 2021), mas com redução no ritmo de retração.

Por outro lado, entre as cinco atividades com vendas em alta na Bahia, em outubro, os combustíveis e lubrificantes (6,6%) foram, pelo terceiro mês consecutivo, a principal influência no sentido de conter a queda geral do setor – embora tenham tido o segundo maior aumento, em termos de magnitude da taxa. Quem liderou nesse sentido foi o segmento de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (54,8%), com uma alta expressiva o suficiente para exercer o segundo principal impacto positivo no resultado do varejo baiano como um todo, em outubro.

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