Itapetinga realizou, na tarde desta terça-feira, 29, sua 11ª Conferência Municipal da Criança e do Adolescente. No auditório do colégio Polivalente, representantes do governo, instituições que prestam serviços aos menores, além de estudantes de escolas públicas reuniram-se para debater o tema: A situação dos direitos humanos de crianças e adolescentes em tempos de pandemia de COVID – 19: violações e vulnerabilidades, ações necessárias para reparação e garantia de políticas de proteção integral, com respeito à diversidade.
O objetivo foi debater as diretrizes que constituiriam políticas públicas que, de fato, pudessem suprir os anseios desse público. Deste debate deverão sair estratégias para a implementação do plano decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.
Para abrir as atividades da conferência, compuseram a mesa de autoridades, o secretário de saúde, Hugo Souza, representando o prefeito Rodrigo Hagge; o secretário de educação Fábio Viana; a presidente do CMDCA, Haila Tambori; Washington Maciel, representando a secretária Andrea Carolina. Também compôs a mesa, o promotor de justiça Millen Castro, responsável por proferir a palestra sobre o tema da conferência.
Sophia Pita representou todas as crianças e adolescentes e falou sobre os seus sonhos e anseios. Apresentações artísticas deram início a um bonito trabalho que falou sobre os desafios enfrentados diariamente pelos jovens pretos de periferia. Através de poemas, músicas e dança, o jovens pediram pelo fim do racismo e da violência. Pediram o reconhecimento da cultura e do potencial de uma juventude forte e potente.
Os debates se seguiram buscando formas de minimizar antigos problemas potencializados pela pandemia e os que surgiram após o aparecimento da Covid-19. Os jovens tiveram voz ativa como deve ser para aqueles que querem construir a sua própria história.
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