Por meio de vídeo divulgado nas redes sociais, neste domingo (27), o cantor e compositor baiano Gilberto Gil agradeceu o apoio recebido após ter sido hostilizado por bolsonaristas no Catar, durante a partida da seleção brasileira contra a Sérvia pela Copa do Mundo, na última quinta-feira (24).
“Nossos agradecimentos, meus e da Flora, enfim, por essa solidariedade, essa corrente solidária diante dessa agressão, essa coisa estúpida”, disse o artista, que classificou o episódio como uma espécie de “terceiro turno” das eleições, após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Os inconformados querendo manter essa coisa do ódio, da agressividade…”, pontuou o músico. “Na verdade, é mais um dessa sequência de ódio, dessa coisa que é o que eles gostam de fazer”, acrescentou.
Ao final, Gilberto Gil voltou a agradecer o apoio recebido e desejou bom jogo para o Brasil, que nesta segunda-feira (28) enfrenta a seleção da Suíça, às 13h, pelo horário de Brasília.
Após o incidente, diversos amigos, personalidades e políticos prestaram solidariedade a Gil, incluindo o parceiro Caetano Veloso, que defendeu punição aos agressores. O artista recebeu mensagens de apoio de nomes como os cantores Marcelo D2, Daniela Mercury, Emicida, Teresa Cristina e Zelia Duncan; os parlamentares André Janones (Avante), Randolfe Rodrigues (Rede), Flavio Dino (PSB) e Marcelo Freixo (PSB); do governador eleito da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT), além de sua filha, Preta Gil; da vencedora do Big Brother Brasil, Juliette Freire; e da esposa do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a socióloga Rosângela Silva, conhecida como Janja.