De acordo com o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas, da Serasa, em setembro, o Brasil chegou à marca de 68,3 milhões de pessoas com o nome negativado, o nono crescimento consecutivo.
A soma de todos os débitos passou de R $295 bilhões. Desse total, a Bahia é responsável por R $14,5 bilhões, e o débito médio de cada baiano inadimplente está em R $3,3 mil, o equivalente a quase três salários mínimos.
A despeito do aumento da inadimplência nos últimos nove meses, o endividamento é visto como uma questão crônica no país pelo educador financeiro Antonio Carvalho, que acompanha os índices desde abril de 2010.
“Desde aquela época, nunca foi menor do que 50% da População Economicamente Ativa (PEA), ou seja, metade dos brasileiros que possuem renda estava endividada, e em torno de 30%, com algum nível de inadimplência. […] Primeiro, porque você ‘limpa’ o nome. Paralisar a dívida, para que a ela não sejam mais adicionados juros e multas, é outra vantagem”, orienta o educador financeiro em resposta ao Correio.