Em agosto, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano seguiu em queda frente ao mês anterior (-0,6%), na série livre de influências sazonais, mostrando um terceiro resultado negativo nesse confronto.
O resultado da Bahia foi idêntico ao nacional (-0,6%) e o 21º do país, onde 14 das 27 unidades da Federação apresentaram crescimento.
Frente a agosto do ano passado, as vendas do varejo ampliado na Bahia também registraram queda (-8,6%), a terceira mais intensa do país, acima apenas das verificadas em Pernambuco (-13,3%) e Rio de janeiro (-10,7%). No Brasil como um todo, o índice ficou em -0,7%, embora 17 das 27 unidades da Federação tenham apresentado altas.
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. Em agosto, ambas as atividades recuaram frente ao mesmo mês do ano anterior.
As vendas de veículos caíram 19,8%, mostrando o quinto resultado negativo seguido. Já as vendas de material de construção tiveram retração de 5,2%, o terceiro recuo consecutivo.
O desempenho das vendas do varejo ampliado baiano também segue negativo no acumulado no ano de 2022 (-5,3%, segunda queda mais intensa dentre os estados) e nos 12 meses encerrados em agosto (-4,4%). Em ambos os casos, os resultados estão abaixo dos verificados no Brasil como um todo (-0,8% e -2,0%, respectivamente).