O prefeito Bruno Reis voltou a falar, nesta terça-feira (20), sobre o imbróglio envolvendo o piso de enfermagem em Salvador.
Segundo o gestor, que aguarda a decisão final do STF, o problema de implantar o piso são as gratificações, que tornariam os proventos impagáveis. Segundo Bruno, a solução seria incorporar os benefícios.
“Defendo piso, não tem problema nenhum para Salvador. Se for aprovado, vamos implantar. Agora, vamos ter que sentar e incorporar as gratificações”, disse Bruno, na manhã de hoje.
Bruno disse que Salvador paga um salário bem maior que o piso para os enfermeiros. “Semana passada lançamos um concurso. Sabe qual o salário inicial do enfermeiro na prefeitura? R$ 9,5 mil. Paga melhor que o Einstein (hospital), em São Paulo”, afirmou.
Ele voltou a citar o caso dos agentes de endemia e saúde de Salvador. A prefeitura foi à Justiça para tentar conseguir mais recursos do governo federal para pagar a categoria, após definição do piso que acabou elevando os custos. “Vocês estão vendo o problema com os agentes de endemia. São as gratificações que incidem sobre o piso. Tem algum problema pagar o piso? Não. Para enfermeiro, R$ 4,8 mil. Aqui, todo mundo ganha o dobro. Agora, não dá para, sendo aprovado o piso, manter todas as gratificações, que aí o salário vai para R$ 15 mil. É impagável”, disse.
Sobre os agentes de endemia, ele disse que a não vai comprometer a saúde financeira da prefeitura para pagar um valor que não tem sequer de onde tirar.