Em julho, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano também seguiu em queda frente ao mês anterior (-1,7%), na série livre de influências sazonais, mostrando um segundo resultado negativo (havia caído 5,2% na passagem de maio para junho).
O resultado da Bahia ficou abaixo do nacional (-0,7%) e foi o 18º do país, onde apenas 4 das 27 unidades da Federação apresentaram crescimento.
Frente julho do ano passado, as vendas do varejo ampliado na Bahia também registraram queda (-13,9%), a segunda mais intensa do país, acima apenas da verificada em Pernambuco (-14,0%). No Brasil como um todo, o índice ficou em -6,8%, com 26 das 27 unidades da federação apresentando resultados negativos. Roraima (1,5%) foi o único estado com alta nessa comparação.
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. Em julho, ambas as atividades tiveram quedas.
As vendas de veículos recuaram 22,8%, mostrando o quarto resultado negativo seguido. Já as vendas de material de construção caíram 9,9%, o segundo recuo consecutivo.
O desempenho das vendas do varejo ampliado baiano também é negativo no acumulado no ano de 2022 (-4,8%) e nos 12 meses encerrados em julho (-3,6%). Em ambos os casos, os resultados estão abaixo dos verificados no Brasil como um todo (-0,8% e -1,9%, respectivamente).