37.646 brasileiros, esse é o número de eleitores que nas eleições 2022, terão o nome pelo qual preferem ser chamados registrados em seus títulos de eleitor e no caderno de votação, o que resulta em um crescimento de aproximadamente 373% em relação a 2018.
Na contagem por gênero, são 20.129 eleitoras e 17.517 eleitores. Esta é a terceira eleição consecutiva em que pessoas transgênero, transexuais e travestis poderão ser designadas pelo seu nome social. No último pleito geral, esse foi o caso de 7.945 eleitores – mais de 29 mil a menos do que neste ano. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No Rio de Janeiro são 12 mil eleitores utilizando o nome social, se colocando como o estado que mais pontua, representamdo 34,1% do total dos eleitores do país.
Tendo o maior colégio eleitoral do Brasil, São Paulo fica em segundo lugar, com 10.035 pessoas. O número representa 26,6% do eleitorado nacional.
Já o Acre é o estado com a menor quantidade, com 89, que representa 0,2% do eleitorado nacional.
A maior parte das unidades da federação reproduz no eleitorado com nome social sua posição no total de eleitores.
Saindo dos eleitores, indo para os candidatos, de acordo com o TSE, 36 candidatos a cargos eletivos em outubro declaram o nome social: são 21 concorrentes à Câmara dos Deputados, 13 postulantes a deputado estadual, e dois, a deputado distrital. Na comparação com 2018, o crescimento foi menos significativo do que no caso dos eleitores.
Nas últimas eleições, haviam 29 candidatos com sua designação social nas urnas – um concorria ao Senado Federal, 10 se lançaram a deputado federal, e 18, a estadual.
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