O último bloco do debate entre candidatos à Presidência da República foi iniciado com fortes críticas da senadora Simone Tebet ao presidente Bolsonaro, acusando-o de defender um estuprador e um torturador de mulheres e perguntando qual a razão do seu ódio pelas mulheres. Bolsonaro rebateu dizendo que não tem nada contra as mulheres e que defende a família e a religião e que quer facilitar a compra de armas para que as mulheres possam se defender.
Em seguida Lula foi questionado sobre a economia pela Soraya Tronicke que disse que não viu essa maravilha toda no governo dele. Ele rebateu dizendo que ela pode não ter visto, mas que a empregada dela viu, o motorista e o jardineiro viram, pois ele governou para os mais pobres.
Ciro voltou a apresentar a proposta de acabar com as dívidas dos brasileiros endividados e Felipe D’Avila insistiu que só o setor privado é capaz de tirar o Brasil da crise.
Na sua vez, Ciro lembrou que Bolsonaro disse que havia fraquejado quando teve como filha uma mulher e o presidente rebateu dizendo que ele havia dito que a melhor coisa que a mulher dele fazia era dormir com ele. Ciro então chamou Bolsonaro de sem caráter e disse que ele corrompeu todas as suas mulheres e seus filhos.
Em seguida, Lula perguntou a Tebet se houve corrupção na compra de vacina e qual a razão para o atual presidente ter colocado em várias ações sigilo de 100 anos. Tebet afirmou que sim que existiu corrupção e que quem coloca 100 anos de sigilo é porque tem o que escondeu, mas afirmou que no governo Lula também houve corrupção e citou o mensalão e o petróleo.
Na questão das armas, Ciro disse que ter armas não adianta nada e que Bolsonaro, um militar que sabe atirar, foi assaltado e perdeu a arma que deve estar assaltando outras pessoas.
No final o que ficou no debate foi que tanto Lula quanto Bolsonaro ficaram na defensiva, enquanto Ciro Gomes e especialmente Simone Tebet tiveram os melhores desempenhos, especialmente a senadora.