O volume do setor de serviços na Bahia teve variação negativa (-1,0%) em junho de 2022, frente a maio, na série com ajuste sazonal. Foi a terceira retração seguida para o setor no estado (-0,3% entre março e abril e -0,1% entre abril e maio). As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE. Nessa comparação com o mês imediatamente anterior, o resultado do setor de serviços na Bahia ficou abaixo do verificado no Brasil como um todo, que apresentou resultado positivo (0,7%). Dos 27 estados, 10 registraram crescimento.
Os melhores resultados para o mês ocorreram em Mato Grosso do Sul (2,7%), Mato Grosso (2,6%) e Paraná (2,5%). Por outro lado, Acre (-7,9%), Rio Grande do Norte (-6,0%) e Alagoas (-5,7%) tiveram as maiores quedas. Com o resultado negativo de maio para junho de 2022, os serviços na Bahia voltaram a operar abaixo do patamar registrado em fevereiro de 2020 (-0,6%), no pré-pandemia.
Na comparação com junho de 2021, porém, os serviços baianos seguiram em alta. Houve avanço de 3,0% no volume dos serviços prestados, o 15º crescimento consecutivo (avança desde abril/21). Entretanto, houve desaceleração nesse crescimento, que havia sido de 15,7% em abril e de 3,9% em maio. O crescimento na Bahia também foi menos expressivo do que o registrado nacionalmente (6,3%), sendo apenas o 19º mais elevado entre os 27 estados, 24 dos quais apresentaram avanço dos serviços frente a junho/21.
As maiores altas ocorreram em Tocantins (16,6%), Amapá (16,2%) e Rio Grande do Sul (15,3 %). Os únicos estados com queda no indicador foram Acre (-11,7%), Distrito Federal (-6,9%) e Rondônia (-6,2%). Assim, no primeiro semestre de 2022, o setor de serviços na Bahia acumulou alta de 10,6% no volume, frente ao mesmo período do ano passado. Foi o maior crescimento registrado no período, nos dez anos de série histórica da PMS para o indicador interanual (iniciada em 2012).
O desempenho baiano nesse acumulado ficou acima do nacional (8,8%) e foi o 13º maior aumento entre os estados. Só Rondônia e o Distrito Federal tiveram variação negativa no indicador (-1,9% e -0,5%, respectivamente), e os melhores resultados vieram de Alagoas (23,6%), Ceará (17,6%) e Amapá (16,3%). Nos 12 meses encerrados em junho, os serviços baianos também sustentaram avanço (11,7%). A variação está acima da verificada no Brasil como um todo (10,5%), num cenário em que 26 das 27 unidades da Federação continuam com resultados positivos, lideradas por Alagoas (25,3%), Ceará (18,8%) e Roraima (18,2%). A Bahia tem a 12ª taxa de crescimento. Rondônia foi o único estado a ter queda (-1,0%).
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