Esperança, desenvolvimento, autonomia marcam um mês do projeto Todo Mundo Pode Aprender, realizado pela Minhoto. “Podemos aproveitar alguns alunos, que demostraram dedicação e talento, para transformar a história deles, e quem sabe nascer um Chef daqui”, as palavras do Chef Jorge Moura, que está no comando da cozinha do projeto com a jornalista e gastrônoma Tairine Ceuta, reforçam a felicidade dos alunos que se dedicaram o mês de julho a aprimorar o aprendizado.
A crença da marca Minhoto reforçada através das suas redes onde Todo Mundo Pode Cozinhar, trouxe no projeto Todo Mundo Pode Aprender a oportunidade para 10 alunos do programa Educação para Jovens e Adultos (EJA), em Salvador. A ideia de promover aulas de culinária, leitura e escrita para abrir novas possibilidades de estudar, acelerar o conhecimento de forma criativa e empreender tem agradado os alunos, professores e todos que conhecem o projeto. De acordo com a coordenadora pedagógica Gabriele Ramos, o projeto vem promovendo muito mais. “Eles estão tendo uma válvula de escape e momentos de distração. O projeto tem desenvolvido eles para se relacionarem socialmente, e em tempos difíceis e no pós pandêmico, tem sido uma oportunidade para muitos criarem laços de amizade e apoio na hora de melhorar a vida na escola e na cozinha”, conta a coordenadora.
Porém, o que marcou o projeto, que continua no mês de agosto, foi algo inimaginável para muitos: a autonomia com a caneta. Uma exigência da professora de português, Wilze, a possibilidade de escrever e não poder apagar, no começo pode ter assustado, mas depois deu autoestima e um certo poder para os alunos registrarem suas receitas e até mesmo seus pequenos erros no papel levando isso para escola e para vida. O projeto Todo Mundo Pode Aprender propõe o ensino lúdico a partir da leitura e escrita de receitas que também são preparadas e degustadas para que os alunos possam aperfeiçoar as habilidades na cozinha, registrar suas criações e até mesmo empreender.
Foto: divulgação