O (STF) Supremo Tribunal Federal contratou uma área de embarque especial para os integrantes da Corte no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. A área VIP tem custo adicional de R$ 374,6 mil por ano e foi alugada para garantir a segurança dos ministros, diz o STF. O custo total das novas salas, incluindo o transporte dos ministros entre o local e as aeronaves, vai ultrapassar R$ 670 mil por ano. “Toda a questão em torno do uso do embarque no Terminal 2 está relacionada à segurança dos ministros”, explicou a assessoria de comunicação do Supremo.
Nos últimos anos, os ministros do Supremo ganharam notoriedade por conta de processos como o Mensalão e a Lava Jato. Desde então, casos de hostilidades são recorrentes. O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, afirmou que, no final de março, sua família estava recebendo ameaças constantes. Em janeiro, o ministro Gilmar Mendes foi hostilizado por passageiros em um voo comercial e também em Lisboa, Portugal.
Por meio de nota, o STF afirma que a nova área de embarque foi criada após vencimento do antigo contrato de aluguel da sala de espera do tribunal dentro do aeroporto, o que faria os magistrados esperarem voos na sala com os demais passageiros. A corte disse que tentou se desfazer da sala e conseguir credenciais de segurança para acesso livre às áreas restritas do aeroporto, o que foi negado. Por causa disso, a sala VIP foi a saída encontrada.