Em relação à nota “Educação sem políticos”, veiculada no artigo do jornalista e economista Armando Avena publicada no jornal A Tarde e reproduzida no portal Bahia Econômica (aqui), a Secretaria de Comunicação do governo do Estado encaminhou nota informando que atualmente a escolha de diretores e vice-diretores da rede estadual de ensino é realizada por meio de eleição direta em cada unidade escolar, podendo se candidatar professores ou coordenadores pedagógicos com formação superior e licenciatura plena e que atendam aos requisitos estabelecidos no decreto nº 16.385, publicado em 26 de outubro de 2015.
“Participam da votação professores, coordenadores pedagógicos, servidores públicos em exercício na unidade escolar, estudantes a partir de 12 anos de idade com frequência regular e pais ou responsáveis”, diz a nota.
“A eleição é acompanhada por uma comissão escolar e por fiscais das chapas concorrentes e garante a escolha da equipe gestora que ficará à frente da administração escolar por quatro anos. O resultado final da eleição é homologado pela Secretaria da Educação do Estado, que edita, em seguida, a nomeação dos gestores” , informa ainda a nota. Além disso, os diretores e vice-diretores nomeados participam de cursos em Gestão Escolar oferecidos pela Secretaria da Educação do Estado.
Ouvido, o economista Armando Avena reconheceu que não tinha conhecimento do processo de seleção, mas disse que, na sua opinião, a eleição direta não atende ao requisito fundamental de um gestor educacional que é a existência de capacitação meritocrática.
Veja aqui o artigo do jornalista e economista Armando Avena.