O médico etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, primeiro africano a dirigir a Organização Mundial da Saúde (OMS), agradeceu nesta nesta terça-feira, 24, sua reeleição para um segundo mandato de cinco anos lembrando sua infância como “menino da guerra” e fez um apelo à paz.
A sorte estava quase lançada antes da votação secreta na Assembleia Mundial da Saúde que acontece em Genebra, à qual Tedros se apresentou como único candidato.
“Estou orgulhoso de estar na OMS”, afirmou o diretor-geral, que agradeceu aos representantes dos países-membros por sua “confiança”. Segundo várias fontes, o médico obteve 155 votos a favor e cinco contra.
Aos 57 anos, este rosto conhecido do combate à covid-19, o Dr. Tedros, como gosta de ser chamado, é especialista em malária, graduado em imunologia, doutor em saúde comunitária e foi ministro da Saúde e das Relações Exteriores de seu país.