O presidente Vladimir Putin disse nesta segunda-feira, 16, que a Rússia não considera a decisão de Finlândia e Suécia de aderir à Otan como uma ameaça, mas que a presença de infraestrutura militar pode provocar uma resposta de Moscou de Moscú. A entrada na Otan de Suécia e Finlândia não representa “uma ameaça direta para nós (…) mas a expansão de infraestrutura militar a estes territórios vai gerar certamente uma resposta nossa”, afirmou Putin em uma reunião de uma aliança militar liderada por Moscou.
Também nesta segunda, a primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, anunciou que o país solicitará sua adesão à Otan, destacando que isto significa uma nova “era” para o país escandinavo. O governo decidiu informar a Otan sobre a vontade da Suécia de virar um membro da aliança”, afirmou em uma entrevista coletiva, um dia depois do anúncio da candidatura por parte do governo da Finlândia.
Em contrapartida, o Kremlin afirmou que uma adesão da Finlândia e Suécia à Otan, como reação à ofensiva russa na Ucrânia, não vai melhorar a segurança na Europa. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov afirmou que, em comparação com o que acontece na Ucrânia, a Rússia não tem disputas territoriais com a Finlândia, nem com a Suécia. Pouco antes, o vice-ministro russo das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Riabkov, afirmou que as candidaturas de Suécia e Finlândia para integrar a Otan, em resposta à ofensiva da Rússia contra a Ucrânia, são um “grave erro”.
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