O presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, nesta sexta-feira, 22, o pedido do ex-presidente Michel Temer (MDB) para revogar, por ora, o decreto do Executivo que concedeu o indulto ao deputado federal, Daniel Silveira (PTB-RJ). Nesta semana, o parlamentar foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 8 anos e 9 meses de prisão por ter ameaçado ministros da Corte em vídeos publicados nas redes sociais.
No Twitter, o liberal compartilhou reportagem da CNN Brasil com o posicionamento do ex-presidente sobre a medida que beneficia o deputado e se manifestou apenas com um “não”. Em nota à imprensa, também no dia de hoje, o emedebista sugerindo que Bolsonaro revogasse o perdão ao petebista e esperasse o fim do julgamento para tomar alguma medida, com intuito de evitar “crise institucional entre os poderes”. O ex-presidente afirmou que Bolsonaro poderá utilizar a graça constitucional só depois de o processo transitar em julgado e que o ato pode “pacificar as relações institucionais” e estabelecer um “ambiente de tranquilidade” na sociedade.
Ajuda em 2021
No ano passado, Temer chegou a atuar como uma espécie de conselheiro do presidente. Após declarações polêmicas dadas pelo liberal, nas comemorações do 7 de Setembro, Bolsonaro divulgou uma carta à Nação redigida por Temer.
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