O volume do setor de serviços na Bahia caiu (-0,7%) em fevereiro de 2022, frente a janeiro, na série com ajuste sazonal. Foi o primeiro resultado negativo, depois de três altas seguidas no confronto com o mês imediatamente anterior (1,1% em novembro/21, 1,6% em dezembro/21 e 0,5% em janeiro/22). A queda dos serviços na Bahia entre janeiro e fevereiro (-0,7%) foi mais intensa do que a verificada nacionalmente (-0,2%) e acompanhou o movimento de recuo do setor registrado em 13 dos 27 estados.
Nessa comparação, os serviços tiveram as maiores retrações no Distrito Federal (-3,4%), em Rondônia (-3,2%) e em Santa Catarina (-2,0%). Por outro lado, os melhores desempenhos ocorreram em Tocantins (13,8%), Mato Grosso (6,6%) e Roraima (4,7%). A Bahia ficou apenas com o 17º resultado. Todas as informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE. Com o resultado negativo na passagem de janeiro para fevereiro, os serviços na Bahia seguem num patamar abaixo do que mostravam em fevereiro de 2020, isto é, antes da pandemia (-1,9%).
Na comparação com fevereiro de 2021, porém, o volume dos serviços prestados na Bahia seguiu em alta (13,7%), mostrando o 11º resultado positivo consecutivo (cresce desde abril/21 nesse confronto). O aumento foi mais expressivo do que o registrado nacionalmente (7,4%) e o 7º mais elevado entre os 27 estados, 24 dos quais apresentaram avanço dos serviços frente a fevereiro/21. Apenas Rondônia (-3,9%) e Distrito Federal (-0,1%) viram os serviços recuarem nessa comparação, enquanto Santa Catarina mostrou estabilidade (0,0%).
Assim, nos dois primeiros meses de 2022, o setor de serviços na Bahia acumula crescimento de 14,2%, frente ao mesmo período do ano passado, num desempenho melhor do que o nacional (8,4%) e o 5º maior aumento entre os estados. Só o Distrito Federal tem queda no acumulado neste ano (-0,9%), enquanto os melhores resultados estão em Mato Grosso (22,3%), Alagoas (22,1%) e Roraima (17,6%). Nos 12 meses encerrados em fevereiro, os serviços baianos também sustentaram avanço (15,0%), uma variação acima da verificada no Brasil como um todo (13,0%), num cenário em que todas as 27 unidades da Federação continuam com resultados positivos, lideradas por Alagoas (25,7%), Roraima (23,2%) e Acre (18,6%). A Bahia tem a 7ª taxa de crescimento.
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