Por Thiago Conceição
Em resposta ao Bahia Econômica, o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Ricardo Alban, afirma que a retirada do Regime Especial da Indústria Química (REIQ), que vigora desde o último dia 1º, gera desincentivos para novos investimentos e perda de empregos no setor baiano.
Estudo da Fieb alerta que o fim abrupto do regime traz o risco de eliminação de até 35.932 empregos diretos e indiretos na Bahia, com a perda de R$ 1,1 bilhão em massa salarial. Outro impacto é a queda de arrecadação anual de impostos da ordem de R$ 324 milhões.
“Aqui no nosso estado, onde a indústria petroquímica tem participação muito significativa, a retirada abrupta deste incentivo pode ter um impacto muito forte, desincentivando investimentos e até levando ao fechamento de plantas e perda de empregos, por conta da perda de competitividade. As empresas do setor já estão sofrendo os impactos da medida, com o aumento de 30% do PIS/COFINS”, diz o presidente da Federação.
Ainda ao Bahia Econômica, Alban explica que a Fieb tem atuado para reverter a medida, em articulação com outras entidades, como a CNI e a Abiquim. “Estamos dialogando com a bancada baiana no Congresso Nacional, ressaltando a importância deste incentivo fiscal para a economia do nosso estado”, acrescenta.
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