O IBGE estima uma produção total de grãos (cereais, leguminosas e oleaginosas) de 261,6 milhões de toneladas este ano. A projeção é referente a dados do mês de fevereiro e representa uma alta de 3,3% (8,4 milhões de toneladas) frente ao volume registrado no ano passado, mas uma queda de 3,8% (10,2 milhões de toneladas em relação a previsão do mês anterior. O levantamento do IBGE considera o total colhido durante o ano, e não os períodos da safra de cada
Divulgado nesta quinta-feira (10), o levantamento do mês passado prevê uma área a ser colhida de 71,2 milhões de hectares. Em relação a 2021, essa área cresceu 3,9% (2,7 milhões de hectares). Frente ao previsto no mês anterior, houve alta de 88,5 mil hectares (0,1%). O arroz, o milho e a soja representam 92,7% da produção estimada e 87,7% da área a ser colhida. Frente a 2021, houve acréscimos de 6,0% na área do milho (6,5% na primeira safra e 5,8% na segunda), de 7,2% em algodão herbáceo e de 3,7% na da soja. Já nos cultivos do arroz e do trigo ouve diminuição de 2% e 1,2%, nesta ordem.
Na avaliação do IBGE, a produção de soja totalizará 123 milhões de toneladas, uma redução de 8,8% na comparação com 2021. Já a projeção da produção do arroz foi de 10,7 milhões de toneladas, queda de 7,9% frente ao ano passado. As regiões Nordeste (1,4%) e Norte (3,4%) tiveram aumento em suas estimativas frente ao mês anterior. Elas devem produzir 24,7 milhões de toneladas e 12,4 milhões de toneladas, respectivamente. Entre os estados, o Mato Grosso lidera no levantamento do IBGE, com uma participação de 29,6%, seguido pelo Paraná (13,3%). As variações positivas, em relação ao mês anterior, foram maiores no Tocantins (332,4 mil toneladas) e na Bahia (306,8 mil toneladas).
Foto: assessoria Faeb