Bolsonaro não está disposto a arredar um centímetro da postura que adotou em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. Aliados do presidente e integrantes do Palácio do Planalto afirmam que ele está decidido em seguir evitando qualquer tipo de ataque ou crítica direta a Vladmir Putin e à Rússia. A conduta de Bolsonaro, mais uma vez, vai na contramão de dezenas de lideranças mundiais que protestaram publicamente contra a invasão russa.
Na noite de quinta-feira, ao se manifestar pela primeira vez sobre o conflito, Bolsonaro reafirmou a condição de “neutralidade”, não repudiou a invasão e focou sua fala em trazer os brasileiros que estão na Ucrânia. Uma ala do Ministério das Relações Exteriores, porém, defende que o Brasil condene publicamente as ações russas e ainda trabalha para tentar fazer Bolsonaro mudar de ideia.
Foto: divulgação