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FACHIN TOMA POSSE HOJE COMO NOVO PRESIDENTE DO TSE

Redação - 22/02/2022 07:12

O ministro Luiz Edson Fachin tomará posse nesta terça-feira (22) como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na mesma cerimônia, Alexandre de Moraes assumirá como novo vice-presidente. Fachin e Moraes também integram o Supremo Tribunal Federal (STF), e a cerimônia desta terça será virtual em razão da pandemia. Na presidência do TSE, Fachin substituirá Luís Roberto Barroso e exercerá a função até agosto, quando se encerra o período dele de dois anos no tribunal (Fachin está no TSE desde agosto de 2018).

Ao fim do mandato de Fachin, Alexandre de Moraes assumirá a presidência do TSE e será o responsável por conduzir as eleições deste ano, em que serão eleitos presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. A posse de Fachin acontece em meio à tentativa do presidente Jair Bolsonaro de atacar o sistema eleitoral, numa estratégia de campanha, conforme informou a colunista do g1 Andréia Sadi.

No último dia 7, Fachin e Moraes foram ao Palácio do Planalto e entregaram pessoalmente a Bolsonaro um convite para que o presidente assistisse à posse desta terça-feira. O colunista do g1 Valdo Cruz informou que o encontro durou 9 minutos e que Bolsonaro não respondeu se acompanhará a posse. Na semana passada, ao se despedir da presidência do TSE, Luís Roberto Barroso disse que tentar desacreditar o sistema eleitoral brasileiro é uma “repetição mambembe” do que fez Donald Trump após ter pedido as eleições nos Estados Unidos, em 2020.

Na mesma cerimônia na semana passada, Fachin se dirigiu a Barroso e reforçou que a Justiça Eleitoral é “sólida, essencial e confiável”: “Vossa excelência, ministro Barroso, manteve a Justiça Eleitoral precisamente nos trilhos da história, que a elevam a uma instituição sólida, essencial e confiável na democracia e no estado de direito democrático.”. Fachin também tem afirmado que o TSE está preparado para eventuais ameaças de autoritarismo e tentativas de descredibilizar a Justiça Eleitoral. (g1)

Foto: divulgação

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