Cerca de 60% das prefeituras brasileiras relatam enfrentar a resistência da população na vacinação de crianças com idade entre 5 e 11 anos. O levantamento é da Confederação Nacional de Municípios (CNM). A entidade realizou a 35ª edição da pesquisa sobre a situação da Covid-19.
Dos 2.193 gestores ouvidos, 2,3% afirmaram que houve reações adversas graves em crianças que tomaram a vacina contra o coronavírus. Já 94,4% não registraram reações graves e 3,3% das prefeituras não responderam a essa questão. Foram consultadas prefeitos do equivalente a 39,4% das 5.570 prefeituras existentes.
A vacinação infantil teve início em 98,9% das cidades ouvidas pela pesquisa. Apenas 19 prefeituras não incluíram este puúblico na campanha de imunização. Ainda conforme esta pesquisa, em 11,2% dos municípios não havia estoque do imunizante destinado para este público. Outros 87% possuiam o produto.