O ex-presidente Michel Temer (MDB), está articulando para viabilizar uma federação entre o MDB e o União Brasil. O objetivo é fortalecer a candidatura da senadora Simone Tebet (MS) à presidência da República. Se isso ocorrer, poderá ter um atrito na Bahia, já que o MDB está avaliando sobre qual candidato ao governo vai apoiar. E a preparação da chapa de deputados é com candidatos com poucos votos, para tentar eleger dois federais e dois estaduais.
A fusão unifica duas legendas que receberam juntas, no ano passado, R$ 147,5 milhões do fundo partidário, mais do que qualquer sigla. Além deste recurso, que é anual, o União Brasil também levará a maior fatia do fundo eleitoral. O dinheiro será distribuído em junho e prevê hoje um total de R$ 4,9 bilhões aos 33 partidos ativos no país.
As federações partidárias, criadas por lei em setembro, permitem a união entre partidos políticos e têm natureza permanente — devem durar pelo menos os quatro anos do mandato. Se alguma sigla deixar a federação antes do prazo, sofre punições, tais como a proibição de utilização dos recursos do Fundo Partidário pelo período remanescente.
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