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MUNICÍPIOS ADIAM ANO LETIVO POR AUMENTO DE CASOS

Redação - 08/02/2022 13:15 - Atualizado 08/02/2022

O aumento dos números relativos à Covid-19, tanto em casos ativos, quanto em internamentos e óbitos desde o mês passado, impactou também no início do ano letivo em municípios como Luís Eduardo Magalhães, 944 km de Salvador, onde a Procuradoria Geral pediu orientações ao Ministério Público da Bahia sobre medidas a serem adotadas.

Com mais de 30 mil casos ativos, o estado vem registrando índices recordes principalmente em relação aos novos casos confirmados que nos últimos dias se mantém acima de 2 mil a cada 24 horas. Vale destacar que no início do ano o estado tinha menos de 2 mil casos ativos. De acordo com a prefeitura de Luís Eduardo Magalhães um encontro está previsto para quarta-feira, 9, com representante do Ministério Público local, o procurador municipal e o secretário de Educação para debater o assunto. O município estava na segunda, 7, com 474 casos ativos e 04 pacientes internados em estado moderado.

As aulas da rede municipal, que deveriam ter começado nesta segunda, foram adiadas para a próxima segunda-feira. De acordo com o procurador geral do município, Willton Novaes, as medidas são preventivas e objetivam garantir a segurança jurídica à gestão local. Secretária de Saúde, Maria Gabriela Izoton destacou que o município não está em situação crítica “mas todo cuidado com a saúde das nossas crianças é importante e necessário. Temos que ficar atentos, pois estamos lidando com mais de 20 mil vidas, que precisam de toda a nossa atenção”.

De acordo com a Secretaria de Educação as 36 unidades de ensino da rede municipal estão preparadas e cumprem todos os protocolos sanitários, para preservar a saúde dos estudantes e dos cerca de 1 mil profissionais da educação. A cobertura vacinal em crianças de cinco a 11 anos é de 16% do público alvo. Também na região Oeste, São Desidério anunciou que as aulas da rede municipal só devem ter início no dia 7 de março, para conter o crescimento de casos de Covid-19 entre a população, além de outras viroses.

Mãe de Pedro Henrique, 8 anos, Maria Isabel Bonfim, 32 anos, afirmou que apesar da frustração que o adiamento provocou,  “é melhor assim, porque a maioria destas crianças ainda não vacinou nem com a primeira dose. Fico preocupada com isso”, asseverou. Em Vitória da Conquista, na região Sudoeste, as aulas estavam previstas para iniciar dia 14 de fevereiro, no entanto, conforme publicação oficial, os índices de transmissão da Covid-19 motivaram o adiamento. A expectativa ainda é começar as aulas presenciais, de forma escalonada, entre 21 e 24 de fevereiro.

Foto: divulgação

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