Favorecido por avanço mais ágil de vacinação e melhor flexibilização social, em meio à pandemia, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 1,4% em janeiro ante dezembro, para 121,1 pontos, informou a entidade nesta terça-feira (25). Com o aumento, o indicador atingiu maior patamar desde março de 2020 (128,4 pontos) e melhor do que observado no mesmo mês do ano passado (105,8 pontos). Na comparação com janeiro de 2021, o crescimento do índice foi de 14,5%.
Os três tópicos componentes do índice tiveram altas tanto na comparação com dezembro de 2021, quanto em relação a janeiro do ano passado. É o caso dos aumentos, observados respectivamente nessas duas comparações, em condições atuais, de 0,6% e de 24,4%; em expectativas, de 1,5% e de 7,5%; e de intenções de investimentos, de 1,8% e de 16,5%.
Em comunicado sobre o resultado do indicador, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, detalhou que os resultados da pesquisa refletem o avanço da vacinação e a consequente relativa volta à normalidade, em termos de circulação social, após as restrições delineadas para prevenir contágio por covid-19.
“Mesmo com a propagação da variante ômicron, a vacina tem garantido um impacto menor da covid-19 na população, com sintomas mais leves e redução da taxa de mortalidade. Esse sentimento de segurança vem contribuindo para que os empresários já enxerguem uma pequena melhora nas condições econômicas, no curto prazo”, afirmou, no informe sobre o índice.
Já para a economista da CNC responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva, o resultado sinaliza que a maior parte dos empresários está mais confiante com relação à economia e especificamente sobre os desdobramentos em seu próprio negócio. No indicador de janeiro, para 54,7% das empresas, a expectativa é que a economia melhore ligeiramente no futuro, segundo a entidade.
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