Sipanye Stilwart disse nesta segunda-feira que abandonou um acordo de US$ 1 bilhão para comprar a mina de níquel Santa Rita e a mina de cobre-ouro Serot no Brasil após um “evento geotécnico”. A mineradora de metais preciosos da África do Sul, que visa impulsionar seus negócios de metal de bateria com o acordo brasileiro, disse que o incidente em Santa Rita pode ter um impacto material e adverso nas operações de mineração lá. Não entra em detalhes.
“A subsidiária integral da Sibanye Stillwater anunciou as demissões hoje”, disse a empresa em comunicado, acrescentando que a transação relacionada à mina de cobre de Zerrod era uma condição para rescindir o contrato de Santa Rita. Um porta-voz da Appian Capital Advisory, uma empresa de investimentos com sede em Londres, está assessorando dois fundos conjuntos de private equity que possuem minas brasileiras.
O porta-voz disse que o “fenômeno geotécnico” referido pelo Siphony era o equivalente a uma fratura local que ocorre no curso normal das atividades a céu aberto. “Para corrigir a situação na área em questão, alguns resíduos adicionais no projeto de mineração devem ser cortados antecipadamente, que serão menos de 1% do tamanho da mina em 34 anos de vida útil da mineração”, disse Appian.
Appian disse que não reconheceu que a fratura criou um evento adverso ao objeto e que tomará todas as medidas necessárias para fazer valer seus direitos legais, disse o porta-voz. Ciponye diversifica os metais usados em baterias de veículos elétricos na tentativa de se transformar em uma mineradora multifacetada com portfólio de “metais verdes” de uma fabricante de metais do grupo ouro e platina.
Foto: divulgação