Em novembro, o volume do setor de serviços na Bahia seguiu em queda na comparação com o mês anterior (-0,3%), na série com ajuste sazonal, mostrando um terceiro resultado negativo consecutivo (havia recuado 1,3% entre agosto e setembro, e 2,8% entre setembro e outubro). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE. Foi um desempenho pior que o verificado no país como um todo, onde houve crescimento (2,4%). Nessa comparação, apenas 9 dos 27 estados tiveram variações negativas, sendo que os piores resultados foram registrados no Mato Grosso do Sul (-4,0%), no Acre (-3,3%) e em Rondônia (-1,6%).
Por outro lado, os maiores crescimentos ocorreram em São Paulo (4,0%), Santa Catarina (3,7%) e Sergipe (3,0%). Com o resultado negativo na comparação com o mês anterior, o volume de serviços prestados na Bahia segue abaixo do registrado antes da pandemia da COVID-19 (-3,9% frente a fevereiro de 2020). No Brasil como um todo, em novembro, o setor de serviços estava 4,5% acima do nível pré-pandemia. Além da queda frente a outubro/21, na comparação com novembro de 2020, os serviços na Bahia apresentaram a primeira retração (-0,3%), após sete resultados positivos consecutivos, em uma sequência que havia se iniciado em abril.
A Bahia foi um dos únicos 3 estados a apresentarem resultado negativo nesse indicador, junto ao Acre (-0,5%) e ao Piauí (-0,3%). Nesse confronto interanual, os serviços cresceram no Brasil como um todo (10,0%). Os melhores desempenhos foram registrados em Roraima (21,4%), Ceará (18,5%) e Distrito Federal (15,9%). No acumulado de janeiro a novembro de 2021, frente ao mesmo período de 2020, os serviços baianos seguiram em alta (10,1%) pelo sétimo mês consecutivo. A taxa, porém, é inferior à do país como um todo (10,9%), sendo apenas 18a entre as 27 unidades da Federação. Todos os estados continuaram avançando nesse indicador.
No acumulado em 12 meses, o setor de serviços baiano apresentou crescimento de 8,9% em novembro, o quinto resultado positivo consecutivo. Também ficou um pouco abaixo do nacional (9,5%), sendo apenas o 19o melhor entre os 27 estados. Nesse confronto, o setor também cresceu em todas as unidades da Federação.
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